Depois de ter sido um dos principais desafios enfrentados pelos investidores da construção civil em 2021, em virtude das constantes altas dos insumos, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) registra em outubro de 2022 a menor variação desde outubro de 2019, indicando uma retomada à estabilização pré-pandemia. Para comparação: Em outubro de 2021 o índice subira 0,80% no mês e acumulava alta de 15,35% em 12 meses. Já em outubro de 2022 variou 0,04%, acumulando 10,06% em 12 meses. Segundo a Agência CBIC as maiores influências para a redução do índice foram:
(-1,67%) Vergalhões e arames de aço ao carbono
(-1,38%) Tubos e conexões de ferro e aço
(-0,52%) Tubos e conexões de PVC
(-0,90%) Condutores elétricos
(-1,22%) Compensados
Um bom sinal tanto para quem compra, que tem seu contrato reajustado por este índice, quanto para quem constrói, tendo em vista que a falta ou alto custo da matéria prima figura entre os principais problemas enfrentados pelos empresários na construção civil conforme a “Sondagem Nacional da Indústria da Construção” elaborada pela CNI.
Figura 1 - Fonte: https://www.portaldaindustria.com.br/estatisticas/sondagem-industria-da-construcao/
O cenário é positivo para a mitigação de riscos com a instabilidade de preços dos insumos, mas ainda assim, é preciso estratégias para que se possa otimizar os investimentos no atual contexto de elevadas taxas de juros e alta carga tributária.
Para isso, reforça-se a importância de uma boa gestão de projetos com o uso da metodologia BIM, que fornecerá subsídios para um planejamento eficiente da obra atuando diretamente nos seguintes itens:
Gestão de insumos através da extração exata de quantitativos
Desperdício de material e mão de obra proveniente de retrabalhos
Maior assertividade no planejamento da obra
Maior nível de especificações e detalhes dos elementos
Mais informações podem ser encontradas através do Portal IBRE da FGV: https://portalibre.fgv.br/incc
Comments